quinta-feira, 14 de maio de 2020

O Espiritismo explicando


Espiritismo explicando


Indagavas quanto ao Grande Porvir.
A Doutrina Espírita sossegou-te as ânsias, explicando que te encontras provisoriamente, no mundo, a serviço do próprio burilamento para a imortalidade vitoriosa.
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Perguntavas sobre os amargos desajustes entre corpo e alma quando a enfermidade ou a mutilação aparece.
Doutrina Espírita asseverou-te a aflitiva contenda íntima, explicando que a individualidade eterna se utiliza, temporariamente, de um corpo perfeito, como alguém que se vale de instrumento determinado para determinada tarefa de corrigenda a si mesmo.
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Inquirias com respeito à finalidade dos problemas domésticos.
A Doutrina Espírita harmonizou-te o pensamento, explicando que o lar é instituto de regeneração e de amor, onde retomas a convivência dos amigos e desafetos das existências passadas, para a construção do futuro melhor.
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Interrogavas em torno dos entes queridos, além do túmulo.
A Doutrina Espírita dissipou-te as dúvidas, explicando que o sepulcro não é o fim, tanto quanto o berço não é o princípio, e que toda criatura, ao desenfaixar-se dos laços físicos prossegue na marcha na de   aprimoramento e ascensão, do ponto em que se achava na Terra.
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Interpelavas o campo religioso, acerca da Justiça Divina.
A Doutrina Espírita suprimiu-te a inquietação, explicando que Deus não concede privilégios e, em qualquer estância do Universo, a alma recebe, inelutavelmente, da vida o bem ou o mal que dá de si própria.
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Torturavas a mente, qual se devesse respirar em cárcere de mistérios, toda vez que cogitavas das questões transcendentes da fé.
A Doutrina Espírita acalmou-te, explicando que ninguém pode violentar os outros, em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada em bases de lógica, porquanto, diante das Leis divinas cada consciência é responsável pelos próprios destinos.
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É necessário valorizar a Doutrina que, generosamente, nos valoriza. Sustentar-lhe a integridade e a pureza, perante Jesus que a chancela, é procurar o nosso aperfeiçoamento e trabalhar por nossa união.


Bibliografia:
KARDEC, Allan. “O Céu e o Inferno”, 1ª parte; Cap. I; item 14. FEB.

quarta-feira, 3 de julho de 2013