domingo, 22 de agosto de 2010

Mais de 50


É permitido esquecer?

Neurologista esclarece as verdades e os mitos sobre a memória da redação

Todo esquecimento é sinal da doença de Alzheimer?

Afinal, como deve ser a alimentação para deixar a memória afiada? Será que os exercícios físicos realmente fazem bem para o cérebro? Quando o assunto é memória fica difícil conseguir guardar tanta informação, e mais complicado ainda é saber quais dessas informações, de fato, são verdadeiras.

“Por exemplo, lembra daquela velha história de que esquecer faz parte do envelhecimento. Esqueça. De acordo com a neurologista e membro do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Sônia Brucki, isso não passa de um mito. “A idéia de que com o passar dos anos a diminuição da memória seja normal não é verdade. "O envelhecimento saudável propicia a preservação de nossas funções cognitivas, inclusive da memória”, afirma ela".
A seguir, a neurologista esclarece o que é verdade e o que não passa de mito.

1. A diminuição da memória na terceira idade é normal.
Mito. O ideal é que todos nós envelheçamos de forma saudável e com nossas funções cognitivas intactas. Os idosos quando comparados a indivíduos jovens apresentam escores menores em testes de aprendizado, demoram mais a aprender, mas uma vez ocorrido o processo o restante é normal. Existe uma diminuição na velocidade de processamento psicomotor, porém, estas alterações não levam a comprometimento no dia a dia.

2. O estresse e a ansiedade podem comprometer a memória.
Verdade. O indivíduo com estresse crônico pode apresentar alteração na retenção de novas informações, estando relacionada tanto a alterações de atenção quanto no próprio processo de aquisição e formação de novas memórias. Também a ansiedade pode alteração neste processo, principalmente, por comprometimento da atenção.

3. Os exercícios físicos fortalecem a memória.
Verdade. Em animais sabe-se que a atividade física aumenta o número de sinapses no hipocampo (estrutura intimamente ligada à formação de memórias). Entre as pessoas, o exercício tem beneficiado de forma inegável o controle de colesterol, diabetes, hipertensão arterial, que são fatores de risco para doenças vasculares, portanto, também diminuem os riscos de alterações vasculares cerebrais. Em alguns estudos a atividade física melhorou o desempenho cognitivo dos participantes, em geral, em tarefas envolvendo aten-ção e velocidade psicomotora.

4. Atividades mentais como jogo de xadrez, dama, palavras cruzadas retardam a perda de memória.
Verdade. O hábito de fazer atividades cognitivas faz com que exista um decréscimo na perda de memória, não em todos os estudos, mas a realização de atividades intelectuais está ligada a criação de novas sinapses e, de qualquer modo, é um bom modo “de exercitar o cérebro”. Manter-se ativo é o melhor remédio, seja fazendo novos cursos, leitura, ir ao cinema, exposições, apresentações, etc. O ideal é não ficar em frente à televisão, assistindo com passividade.

5. Todo esquecimento é sinal da doença de Alzheimer.
Mito. A queixa de memória é muito comum entre a população, variando entre 15 a 70%, dependendo do estudo. A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do sistema nervoso central que inicia-se, em geral, com comprometimento de memória, porém, este vai piorando com o tempo. Sua frequência aumenta com o avançar da idade. É importante prestar atenção nos indivíduos com queixas de esquecimento, se o mesmo se acompanha de dificuldades nas atividades diárias que não existiam anteriormente. Além disso, várias condições associam-se a alterações de memória, como ansiedade e depressão. Ou mesmo o uso de vários tipos de medicações.

6. O nível de escolaridade influencia as funções cognitivas, como a memória.
Verdade. De um modo geral, quanto maior a escolaridade maior a reserva cognitiva que o indivíduo tem, quer dizer, tem mais substrato para lidar com futuras perdas e se adaptar às alterações cerebrais que possam ocorrer. Mas não só o nível de escolaridade alcançado é importante, se o indivíduo teve pouca escolaridade formal, porém, sempre teve o hábito de leitura, de se informar das mais diversas formas, também retarda comprometimentos futuros.

7. Com o passar do tempo, a capacidade de memorização diminui.
Verdade. Se compararmos idosos a jovens, sabemos que existem diferenças durante o processo de aprendizado, porém, uma vez aprendida a informação, esta diferença desaparece.

8. A memória remota é a mais preservada durante a terceira idade.
Verdade. Se considerarmos que o indivíduo que se lembrou da mesma situação, informação mais vezes durante sua vida, teve maior chance de fortalecê-la e, por isso, uma maior facilidade em relembrá-la. Este mecanismo ocorre com todas as pessoas, lembramos com maior facilidade do que já relembramos mais vezes e com o que tem mais importância emocional.

9. Uma alimentação rica em carnes, gorduras, açúcar e com alto consumo de álcool prejudicam a memória.
Verdade. Estes fatores todos aumentam o risco de doenças cerebrovasculares. As lesões cerebrais após insultos vasculares (sejam por isquemias – falta de sangue; ou hemorrágicos) causam alterações cognitivas numa porcentagem significativa dos pacientes. A alimentação saudável (rica em cereais, legumes, verduras, peixes, azeite), associada ao exercício físico, à atividade intelectual, consumo leve de bebidas alcoólicas são os melhores fatores para termos uma vida e envelhecimento saudáveis.

10. A sociabilização favorece o bom funcionamento da memória.
Verdade. Vários estudos já demonstraram que indivíduos solitários, isolados da convivência social têm mais chance de evolução para demência, e também têm maior risco de desenvolver depressão. Por isso, manter uma rede de amigos e atividades sociais é muito bom em qualquer idade.

Fonte: Site www.maisde50.com.br

Se eu morrer antes de você!

Se eu morrer antes de você - Chico Xavier

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor: Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe. Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa cobre mim, diga apenas uma frase: “Foi meu amigo, acreditou em mim, e me quis mais perto de Deus!”
Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem sabe viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...

“Ser seu amigo já é um pedaço dele...”

Deficiências

 
Mario Quintana
(escritor gaúcho, 30/07/1906 - 05/05/1994)


Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.



"A amizade é um amor que nunca morre.”

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ajude seu Médico

Resultaram consequências terríveis naqueles homens e mulheres (médicos) que se viram obrigados a asfixiar as emoções, anular os sentimentos e parecerem estátuas de sal diante da dor do seu próximo.
Não poucos se neurotizaram, se debilitaram, se autodestruíram.
Joanna de Ângelis.

Você já pensou em orar em favor do seu médico? Saiba que ele, apesar de todo o conhecimento científico, é um ser humano com problemas e conflitos. Muitas vezes, você no consultório se queixa de uma simples dor de cabeça, enquanto seu médico carrega doenças alarmantes.
Tenha simpatia por aquele em cujas mãos repousa a sua saúde. Seja agradável durante a consulta, envolva-o em vibrações de carinho e paz desejando a ele a mesma saúde que você está buscando para si.
Enquanto estiver na sala de espera aguardando a consulta, leia um bom livro, faça uma prece silenciosa em favor daquele em cujas mãos repousam a sua e a saúde de muitos.
Tal qual ocorre a qualquer ser humano, o médico também pode ser inspirado positivamente pelos Guias de Luz na formulação de diagnósticos e receitas, bem como durante as cirurgias. Qual médico poderia em sã consciência dizer que prescinde do auxílio divino?
A oração sincera em favor do seu médico é excelente canal condutor das bênçãos divinas para o restabelecimento da saúde. Visualize com intensidade o Médico Jesus iluminando a mente dos médicos e enfermeiros responsáveis pelo seu tratamento, e peça que a Luz Divina favoreça a cada um deles também com bênçãos de saúde e paz.
Quando estiver em hospitais, clínicas e laboratórios, também mantenha a elevação dos pensamentos para que você também não se contamine com a carga tóxica de mentes outras atoladas na aflição inconsequente.
Comece sua cura antes mesmo de ser atendido pelo médico. Não se esqueça de que a vida funciona segundo a lei de reciprocidade: cada um recebe aquilo que dá.

Bibliografia:
LUCCA. José Carlos. In no Livro: "O Médico Jesus". EBM Editora, Vila Guiomar, Santo André, São Paulo, 2007.