segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A partida de um herói

A Partida de Um Herói.
No dia 27/01/2011, um herói do Brasil, chamado Jorge Rangel dos Passos, às 12h20min, foi chamado para a Pátria Espiritual. Ele partiu calmo, tranquilo, sem mágoas, feliz com a sua vida.
Nós, seus filhos, parentes e amigos fizemos tudo o que podia ser feito para darmos dignidade a sua partida. Palavras amorosas, lembranças gostosas, fatos pitorescos ocorridos durante a sua longa vida.
Seu Jorge Passos teve, como dizemos na Doutrina Espírita uma encarnação completa, - um Espírito completista - com início, meio e fim.
Um fim digno de um homem correto, ele "caiu de pé como um jequitibá", conforme a expressão usada pelo seu amigo de longa data, o Professor Gonçalo.
Podemos afirmar que até o último dia em que ficou lúcido, a sua  preocupação maior era os seus filhos, como iriam sobreviver após a sua partida.
Fique tranquilo, meu pai, as coisas se ajeitarão, nós contamos com Deus nosso Pai, e seu filho Jesus para guiar as nossas vidas.
Segura na Mão de Deus e vá....
A sua querida Cely e os muitos amigos estão lhe esperando com os braços abertos.
Um grande abraço de seus filhos.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Oração diante do Tempo

Senhor Jesus:
Diante do calendário que se renova, deixa que nos ajoelhemos para implorar-te compaixão.
Tu que eras antes que fôssemos, que nos tutelaste, em nome do Criador, na noite insondável das origens, não desvies de nós teu olhar, para que não venhamos a perder o adubo do sangue e das lágrimas, oriundo das civilizações que morreram sob a guante da violência!...
Determinaste que o Tempo, à feição de ministro silencioso de tua justiça, nos seguisse todos os passos...
E, com os séculos, carregamos o pedregulho da ilusão, dele extraindo o ouro da experiência.
Do berço para o túmulo e do túmulo para o berço, temos sido senhores e escravos, ricos e pobres, fidalgos e plebeus.
Entretanto, em todas as posições, temos vivido em fuga constante da verdade, à caça de triunfo e dominação para o nosso velho egoísmo.
Na governança, nutríamos a vaidade e a miséria.
Na subalternidade, alentávamos o desespero e a insubmissão.
Na fortuna, éramos orgulhosos e inúteis.
Na carência, vivíamos intemperantes e despeitados.
Administrando, alongávamos o crime.
Obedecendo, atendíamos à vingança.
Resistíamos a todos os teus apelos em tenebrosos labirintos de opressão e delinquência, quando vieste ensinar-nos o caminho libertador.
Não te limitaste a crer na glória do Pai Celeste.
Estendeste-lhe a incomparável bondade.
Não te circunscreveste à fé que renova.
Abraçaste o amor que redime.
Não te detiveste entre os eleitos da virtude.
Comungaste o ambiente das vítimas do mal, para reconduzi-las ao bem.
Não te ilhaste na oração pura e simples.
Ofertastes mãos amigas às necessidades alheias.
Não te isolastes, junto à dignidade venerável de Salomé, a venturosa mãe dos filhos de Zebedeu.
Acolhestes a Madalena, possuída de sete gênios sombrios.
Não consideraste tão somente a Bartimeu, o mendigo cego.
Consagraste generosa atenção a Zaqueu, o rico necessitado.
Não apenas aconselhaste a fraternidade aos semelhantes
Praticaste-a com devotamento e carinho, da intimidade do lar ao sol meridiano da praça pública.
Não pregaste a doutrina do perdão e da renuncia exclusivamente para os outros.
Aceitaste a cruz do escárnio e da morte, com abnegação e a humildade, a fim de que aprendêssemos a procurar contigo a divina ressurreição...
Entretanto, ainda hoje, decorridos quase vinte séculos sobre o teu sacrifício, não temos senão lágrimas de remorsos e arrependimento para fecundar o Saara de nossos corações...
Em teu nome, discípulos infiéis que temos sido, espalhamos nuvens de discórdias e crueldade nos horizontes de toda a terra! É por isso que o Tempo nos encontra hoje tão pobres e desventurados como ontem, por desleais ao teu Evangelho de Redenção.
Não nos deixes, contudo, órfãos de tua Benção...
No oceano encapelado das provações que merecemos, a tempestade ruge em pavorosos açoites... Nosso mundo, Senhor, é uma embarcação que estala aos golpes rijos do vento. Entre as convulsões da procela que nos arrasta e o abismo que nos espreita, clamamos por teu socorro! E confiamos em que te levantarás luminoso e imaculado sobre a onda móvel e traiçoeira, aplacando a fúria os elementos e exclamando para nós, como outrora disseste aos discípulos aterrados: - “Homens de pouca fé, por que duvidaste?


XAVIER, Francisco Cândido. IN: Cartas e Crônicas, p. 179. Psicografia do Espírito Irmão X. Editora FEB. Brasília, DF. 1966.

Ano Novo

Um ano novo está começando, todos querem novidades, mudanças em suas vidas. Todos desejam espantar as coisas ruins que afetaram a vida no ano que passou: catástrofes, perdas, prejuízos financeiros, fome, pobreza, enfim, uma série de dissabores e sofrimentos.
Mas esquecemos que vivemos num planeta de resgates, onde a paz e a felicidade fazem parte de forma passageira, quase imperceptível.
Mas o que são resgates?
Resgates são os pagamentos das dívidas. Dívidas adquiridas durante esta vida e de outras passadas, algumas sendo cobradas acrescidas de mais juros, pois houveram oportunidades de quitação, entretanto não foram efetuados os depósitos no banco da vida, na data correspondente, e esta ação gerou novos juros que foram acrescidos ao custo final, gerando um grande aumento.
Um ano novo não muda nada na vida do homem comum, dentro de suas particularidades. Quem é rico, permanece rico, quem é pobre permanece pobre, (a não ser que ganhe uma "mega-sena", coisa muito improvável, mas não impossível, depende do mérito de cada um); as catástrofes continuarão acontecendo, porque a transferência de espíritos renitentes (entre os quais poderemos estar envolvidos) para outros planetas ao nível  da Terra, porém mais atrasados em relação ao que temos em desenvolvimento hoje em dia na Terra  se faz necessária, porquanto o planeta passa por uma transição saindo de "um mundo de  provas e expiações" para "um mundo de regeneração", onde os sofrimentos serão aliviados, o amor será mais desenvolvido, as imperfeições humanas serão menores, - não serão eliminadas -, mas o conhecimento adquirido deverá funcionar como freio nas ações dos novos espíritos reencarnados no planeta Terra; e estas transferências continuarão pela única forma possível: a "desencarnação", ou seja, através mortes, individuais e coletivas, de catástrofes meteorológicas, acidentes rodoviários, e outros eventos, os quais estão acentuados nos últimos anos, pois o processo está sendo acelerado, por isso as mudanças violentas de clima, todos dizem que o clima do planeta está mudando, alguns já perceberam este fato, mas  a maioria continua vivendo de mesma forma: apressada, querendo ganhar mais dinheiro, comprar mais coisas, sem solidariedade e numa febre de consumo desenfreada. Vivendo o ter e, detrimento do ser.
Kardec disse que o Espiritismo não será a única religião, pois cada um, de forma individual, tem o seu nível de conhecimento, mas os seus ensinamentos deverão fazer parte de outras religiões - a reencarnação,a mediunidade, ou seja, o contato com outras formas de vida serão do conhecimento de todos, assim como a forma de lidarmos com situações que envolvem as outras pessoas que nos são próximas, por isso a solidariedade, a indulgência e o perdão, serão ferramentas necessárias para a vida num planeta de regeneração, sem esquecermos que o amor a Deus será a essência principal da vida neste mundo.
Cremos que ainda dá tempo para não se tornar passageiro da barca de transferência para os planetas mais atrasados.
Vamos fazer parte do grupo dos últimos trabalhadores da seara do Cristo.
Ainda há muito o que fazer.
Vamos atender ao chamado de Deus, através de Jesus batendo à nossa porta.
Este é o Caminho!

Clei