sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sarah Vaughan - So Many Stars

Sarah Vaughan & Milton Nascimento - Bridges (Travessia)

Milton Nascimento - Travessia (Excelente Audio)

QUEM SABE ISSO QUER DIZER AMOR - MILTON NASCIMENTO

Você merece estar aqui!

Que providências tomar para reduzir a confusão em nossa vida? Como viver com simplicidade e alegria? Quem souber me diga correndo!
Ao olhar pra vida da gente, pode-se perceber como ela ficou demasiada complexa. Tem pessoas que chegam a falar sempre que a vida é complicada, ruim, injusta, etc., etc. Cuidado com as palavras que tem dito para expressar o seu viver, hein?! Elas têm poder e podem se tornar a sua realidade, tá? Pare de falar já essas coisas feias porque não é verdade, viu? E você sabe disso!
A essência da vida é simples! Muito simples! E viver é o maior presente que você poderia ganhar! Você merece estar aqui! Merece viver e viver bem! Já pensou se você não existisse? Ser um bom pai, uma boa mãe para os filhos; ser um bom filho para os pais: ter um relacionamento amoroso e afetuoso com amigos, sentir-se necessário a outras pessoas...
Não se perca no ritmo maluco da vida a ponto de perder a visão das coisas simples, importantes e prioritárias em sua vida. Você está sobrecarregado por um excesso de posses e responsabilidades? Não carregue peso demais! Não vale a pena! Volte a ser criança: receptiva, tolerante, confiante, flexível, alegre... Lembra de como era quando tinha seus 5 ou 6 anos?
Pergunte a si mesmo: Que providências devo tomar a fim de reduzir tanta confusão e viver com simplicidade e alegria?
O que é preciso para levantar o seu ânimo? À medida que aprender a simplificar a sua vida, sentirá liberdade de espírito e leveza de coração. Esses dons inestimáveis são seus quando você aprende a prestar atenção ao que realmente é essencial, viu?
Só você pode decidir o que é essencial em sua vida. Desfaça-se de todo excesso de bagagem em sua caminhada. Sinta-se sempre leve e contente, porque esse é seu estado natural. E admita que você tem grande prazer na simplicidade das coisas.
Bom Dia! Bom Divertimento! Uma ótima sexta-feira! Fique com Deus!
"E um dom é ser livre e outro dom é ser simples"
Mensagem de Luis Carlos Mazzini

i

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nosso Herói


Saiu no jornal "Extra", do último domingo, dia 05/12/2010, uma reportagem sobre os Heróis do Brasil, e um deles é o Meu Pai, Jorge Rangel dos Passos, de quem muito me orgulho de ser seu filho e ter aprendido com ele as coisas mais nobres de um ser humano, honestidade, moral e bons costumes.
Agradeço a Deus por ser filho dele e de D. Celi do Carmo Passo, hoje na pátria espiritual.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Reflexão


Da sua natureza [brasileira]

De Luis Fernando Veríssimo

Sorte nossa que as árvores não gemam e os animais não falem. Imagine se cada vez que se aproximasse uma motosserra as árvores começassem a gritar “Ai, ai, ai!” e aos bois não faltassem argumentos razoáveis para não querer entrar no matadouro.
Imagine porcos parlamentando em causa própria, galinhas bem articuladas reivindicando sua participação na renda dos ovos e gritando slogans contra o hábito bárbaro de comê-las, pássaros engaiolados fazendo discursos inflados pela liberdade.
Os únicos bichos que falam são os papagaios, mas até hoje não se tem notícia de um que defendesse os direitos dos outros. O papagaio tem voz, mas não tem consciência de classe.
A vida humana seria difícil se não pudéssemos colher uma beterraba sem ouvir as lamentações da sua família e insultos do resto da horta. Não deixaríamos de comer, claro. Nem beterrabas, nem bois ou galinhas, apesar dos seus protestos.
Mas o remorso, e uma correta noção da prepotência inerente à condição da espécie dominante, faria parte da nossa dieta. Teríamos uma idéia mais exata da nossa crueldade indispensável, sem a qual na viveríamos.
Sorte nossa que os vegetais e os animais não têm nem uma linguagem, quanto mais um discurso organizado. Não os comeríamos com a mesma empáfia se tivessem. O único consolo deles é que também padecemos da falta de comunicação: ainda não encontramos um jeito de negociar com os germes, convencer os vírus a nos pouparem com retórica e dar remorso em epidemias.
Eu às vezes fico pensando como seria se os brasileiros falassem. Se protestassem contra o que lhes fazem, se fizessem discursos indignados em todas as filas de matadouros, se cobrassem com veemência uma participação em tudo o que produzem para enriquecer os outros,reagissem a todas as mentiras que lhes dizem, reclamassem tudo que lhes foi negado e sonegado e se negassem a continuar sendo devorados, rotineiramente, em silêncio.
Não é da sua natureza, eu sei, só estou especulando. Ainda seriam dominados por quem domina a linguagem e, além de tudo, sabe que fala mais alto o que nem boca tem, o dinheiro. Mas pelo menos não os comeriam com a mesma empáfia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Natal

NATAL                                             Espírito de Verdade



Qual é o país que, nessa noite, meu nome não é pronunciado? Em toda parte onde estiverem corações sinceros envio um raio de luz, mas como outrora, não vou absolutamente manifestar minha presença no meio do incenso, do ouro e das flores; como outrora, não escolhi um palácio, mas uma manjedoura humilde, um berço de devotamento e de amor, um asilo de fidelidade!
Filhos, para vocês a minha paz, para vocês ainda uma vez a afirmação da verdade; no meio de vocês planto a minha bandeira de sinceridade e retidão, cabe a vocês espalhar sobre a Terra minha palavra e meu pensamento, cabe a vocês dizerem que não vim absolutamente para castigar, mas para perdoar, cabe a vocês dizerem que não vim absolutamente curvarem, porém reerguer, que não vim absolutamente oprimir, porem libertar, que não vim absolutamente aprisionar, mas libertar a alma! Cabe a vocês dizer que fui o apóstolo do livre desenvolvimento do espírito, cabe a vocês dizer que quero a claridade por toda parte!
Cabe a vocês espíritas dizer e provar que os homens encontrarão sempre na união e no amor mútuo a força para resistir a todas as tempestades! Coragem caminhem até o fim, sua missão está longe de terminar, ela apenas começa e conto com vocês para ensinar, em verdade, o pensamento do Evangelho.

Vão, então,e, em nome de Deus, nosso Pai, eu os abençôo. 


 24/dezembro/1874




IN: Reflexos da Vida espiritual, p. 419. Krell, W. Edições Celd, 1ª Ed. Rio de Janeiro, 2002.

A Parte que nos cabe

   A Parte Que Nos Cabe


Quando Jesus nos orientou sobre a idéia de que nossa mão direita não deve saber o que faz a esquerda, pretendia ensinar-nos que não deveríamos fazer publicidade do bem que praticamos.
Afinal, quando fazemos algo de bom a motivação por tal atitude não deve ser o orgulho ou o desejo de que sejamos notados ou reconhecidos publicamente por isso.
Essa prática deve ser estimulada pela consciência de que podemos e devemos fazer algo pelos outros.
Mas o que fazer?
Muitas pessoas lamentam  não poder fazer todo o bem que desejariam por falta de recursos materiais para tanto.
Porém, há muito a ser feito que dispensa a aplicação de grande soma de recursos financeiros.
Se você não tem disponibilidade econômica para auxiliar os menos favorecidos na vida, quem sabe pode doar seu Tempo em prol deles.
Embora não haja muita divulgação na mídia a respeito, sabemos que existem muitos grupos organizados desenvolvendo diversos trabalhos voluntários.
Há grupos de senhoras que semanalmente costuram retalhos que arrecadam para fazer cobertores para famílias carentes.
Há aqueles que ensinam o que sabem para aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades, desenvolvendo potenciais adormecidos, descortinando-lhes, assim, novos horizontes.
 Isso é promoção humana.
Grupos de voluntários se dispõem a ensinar informática em núcleos carentes a fim de iniciar em tais conhecimentos pessoas que jamais teriam acesso a esses recursos pelos meios usuais.
Há professores de música formando corais e dando as primeiras noções sobre esta arte, para crianças que vivem em favelas em situações de miséria.
Há profissionais de saúde que se organizam e oferecem seu tempo, atendendo gratuitamente em consultórios comunitários, instalados em bairros de extrema pobreza.
Há ainda, aqueles que assumem auxiliar uma criança, ou uma família, oferecendo-lhes o apoio que lhes seja possível, sem nada receber em troca.
Existem inúmeros "bons samaritanos" anônimos espalhados pelo mundo. São pessoas que oferecem aos irmãos que sofrem, não apenas bens materiais, mas coisas muito mais valiosas: tempo e dedicação.
Se você realmente deseja construir um mundo melhor, faça a sua parte para isso.  Há tanto a ser feito. Tantos são os que sofrem.
Muitos idosos aguardam por anos a fio, em asilos, a visita de alguém que se disponha a ouvi-los.
Muitas crianças necessitam da orientação segura de alguém que possa ensiná-las e guiá-las por meio de exemplos nobres e dignos.
Muitas são as pessoas que não tiveram chances de aprender um ofício ou mesmo a ler e a escrever, esperando por uma oportunidade nesse sentido.
Temos em nossas mãos tantos talentos e tantos recursos corroídos pela ociosidade e pelo egoísmo.
Quantas horas mal utilizadas passadas diante da TV sem nada se fazer?
Quantos finais de semana passados dentro de carros de um lado para o outro, sem que se vá efetivamente a lugar algum?
Quanta vida passando sem que se faça nada de útil e proveitoso com ela?  Não há motivo, nem sentido, retardar nossa ação efetiva no bem.  Façamos, a partir de agora, a nossa parte, seja ela qual for.       
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo XIII do Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Recurso pouco usado


Você tem alguma dificuldade no relacionamento familiar?

Se você respondeu de forma negativa, considere-se uma das poucas e felizes exceções.
De modo geral, grande parte das pessoas enfrenta sérios problemas de relação familiar.
Hoje em dia, parece que uma apatia se abateu sobre os casais e estes se deixaram enredar num marasmo sem precedentes.
Boa parte dos irmãos não se entende, ou melhor, pouco se vêem e, raríssimos são os que mantêm um bom relacionamento. Todavia, não há problema que não tenha uma solução possível, e para esses casos, existe um recurso muito eficiente, mas pouco lembrado: o diálogo.
O diálogo é a ponte que se estende entre duas ou mais pessoas que visam encontrar soluções para os problemas ou simplesmente trocar idéias.
Às vezes pensamos que estamos dialogando com o familiar, mas na verdade estamos fazendo um desabafo.
 Falamos de forma exaltada, com a voz alterada, e dizemos tudo o que estava "preso na garganta", depois saímos porque não temos tempo nem disposição para ouvir a resposta. Isso não é diálogo, é desabafo.
 De outras vezes, chamamos os familiares para uma conversa, mas acabamos dando uma série de ordens e instruções e nos evadimos.
No entanto, num diálogo eficaz, é indispensável a alternância entre os interlocutores. Ora um fala, ora o outro.
 E o essencial para que o diálogo seja produtivo, é que, enquanto um fala, o outro preste atenção, ao invés de ficar contra-atacando suas idéias mentalmente.
Outro aspecto importante para um diálogo atingir seus objetivos, é que seja iniciado com serenidade e uma dose elevada de afeto.
Se vamos abordar um problema qualquer, comecemos abordando os acertos e virtudes da pessoa, antes de falar dos seus equívocos e fragilidades.
Se o filho tirou nota 5 numa prova que valia 10, por exemplo, ao invés de começarmos falando das 5 questões erradas, falemos que ele conseguiu acertar 5 e, se fizer um pouco mais de esforço conseguirá acertar mais da próxima vez.
Busquemos sempre reforçar primeiramente os pontos positivos, dando-lhes destaque, depois abordamos aqueles que precisam ser modificados.
Mas, antes de qualquer conversa, coloquemo-nos no lugar do nosso interlocutor e procuremos ver as coisas do seu ponto de vista, pois nem sempre a nossa opinião é a mais acertada.
Se lançarmos mão desse recurso precioso chamado diálogo, em pouco tempo perceberemos a melhoria do nosso relacionamento familiar e, por conseguinte, uma harmonia saudável a envolver o nosso lar.

Pense nisso! 

A faculdade da fala é abençoado recurso que Deus concede ao ser humano para a sua evolução.
No entanto, muitos de nós a temos utilizado para ferir, usando palavras amargas e cruéis.
Assim, se desejamos melhorar a nossa relação com o próximo, é importante que busquemos articular as palavras sempre movidas pelos nossos mais puros sentimentos, pois como afirmou Jesus, "cada um fala do que está cheio o coração." 

Pensemos nisso!
Redação Momento  Espírita